quinta-feira, 10 de maio de 2012

King Arthur II – The Wargame Role-playing

King Arthur II – The Wargame Role-playing foi lançado no começo de 2012 e ainda que pareça ser um jogo impressionante de puro RPG, não fez grande barulho aqui no Brasil. O game traz a sequência do bem sucedido primeiro King Arthur, lançado em 2009. Esta nova versão, lançada pela Paradox Interactive e a Neocore, mostra haver guardado os pontos fortes do antecessor, mas com melhorias em diversos aspectos.
 
 
Para falar bem a verdade, se o jogo tem incríveis gráficos e parece ter sido feito para o público RPGista, o que falta nele é Rei Arthur. Seguindo a história do jogo anterior, o reino do Rei Arthur está em pedaços e o próprio rei foi amaldiçoado. O Santo Graal é destruído, Camelot está em ruínas, e aqueles cavaleiros da Távola Redonda que não desapareceram se voltaram uns contra os outros. O mundo agora está cheio de monstros e diversos pequenos reinos lutam na esperança de obter o poder. Nesse cenário de caos total, que não poderia ser mais desolador, o jogador deverá lutar para salvar a Grã Bretanha.
 
 
O jogo se declara abertamente como um RPG de guerra e vem bem na linha do estilo Total War. Trata-se de jogos que aliam gráficos realistas, estratégia envolvente, um sistema de combate por turnos e a possibilidade de liderar exércitos de milhares de homens (ou algum tipo de seres). Em King Arthur II diplomacia e moral chegam a ser tão importantes quanto as táticas de batalha, e muitas decisões aparentemente sem importância fazem um grande efeito a longo prazo. Em meio àquele universo caótico, o jogador deverá completar diversas missões vencendo batalhas, lutando incansavelmente, sem se esquecer de melhorar as próprias terras e fazer boas alianças.
 
 
Um dos diferenciais do game é uma espécie de “bússola moral”, que mostra se você está sendo um rei benevolente ou tirânico, e sem deixar o aspecto religioso de lado, tão importante naqueles tempos, a bússola mostra se você é um cristão dedicado ou um pagão, seguidor dos antigos deuses. As decisões tomadas e a diplomacia utilizada influenciará estes valores, que por sua vez terão um efeito sobre as unidades e outros tipos de opções disponíveis no futuro.
 
 
 O gráfico é realmente muito bom (especialmente o mapa terrestre), o cenário é bem ousado, trazendo uma infinidade de elementos fantásticos, como monstros, dragões, feitiços e todas aquelas unidades de combate medievais. A história é envolvente e interessante, o que torna o jogo algo muito superior a uma simples disputa de territórios.
 
Vejam com os próprios olhos do que se trata.
 
 
Fonte: Esta matéria contém partes traduzidas do site www.rpg.org , para ler a matéria original em inglês clique aqui



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...