Ultimamente, tenho mais lido coisas sobre RPG e game design, que
qualquer outra coisa, por isso o blog está meio parado. Contudo, as
ideias não param de aparecer e elas são anotadas, uma a uma, para,
futuramente, virarem algum post.
Sábado, li um post no Só não pode tirar 1 em que o autor, Jairo.NT, falava sobre o sistema CODA (sistema base do Senhor dos Anéis RPG) e algumas das particularidades dele. Do meio para o fim do post, ele levantou um ponto que, há tempos eu tinha conversado com outros jogadores, mas nunca tinha parado para escrever sobre: Magias e as consequências delas em um determinado cenário.
Todos sabemos que magia é um poder tremendo num universo de jogo e, se bem usada, é capaz de dar rumos totalmente diferentes para as histórias. Mas, por que, na história de vários cenários, os grandes praticantes de magia não fazem algo para evitar guerras, catástrofes ou coisa do tipo? Ou então, por que os grande vilões não tentam criar exércitos de poderosos conjuradores para colocar em prática seus planos vis?
Como o Jairo frisou bem no post dele, é como se certas possibilidades, simplesmente, não existissem durante os grandes acontecimentos do mundo. Parece que os personagens principais preferem colocar em risco a vida de um número gigantesco de pessoas, tentando atravessar um área de -30˚, a usar magia de teletransporte.
O que será que dá na cabeça deles? Será que algumas magias são tão difíceis assim, que são poucos os capazes de colocá-las em prática, com sucesso? Se for assim, por que, então, os livros de regras colocam certas magias de relativo poder em níveis baixos para ela?
Devem existir vários magos e/ou feiticeiros de 3˚ nível capazes de lançar bolas de fogo. A união de vários deles deve fazer (e fará) um estrago considerável. Aliás, mesmo que não exista tantos assim, ensinar magia a alguém, para alcançar tal nível, não deve ser difícil. Criar legiões de magos não parece tão complicado, certo?
A existência de magia em um cenário deve ser algo bem pensado, bem planejado. Mesmo algumas das magias mais simples, se usadas junto de outras magias, também simples, podem ser capazes de destronar reis (magia hipnotizar); destruir exércitos (fossos e desfiladeiros escondidos); trazer comida para cidades (desviar o leito de um rio para levar água para plantações e servir como área de pesca)…
Como podem ver, magias é algo muito poderoso, mesmo em suas formas mais básicas e simples. Imaginem com poderes grandiosos controle temporal; viagens planares/temporais; desejos; e inúmeras outras que podem existir.
Eu, particularmente, gosto de cenários que possuem magia, sim, entretanto, ela é complicada, difícil de se alcançar níveis mais poderosos, de feitos mais épicos. Gosto de cenários em que, para aprender a usar uma magia de bola de fogo, seja necessário entrar em um jornada por um pergaminho, há muito, perdido, e que vários perderam suas vidas buscando tal poder.
Claro, não precisa ser, necessariamente para uma magia de bola de fogo, mas pode ser para magias que fazem mais estrago, como teletransporte, por exemplo. “Grandes poderes requerem grandes responsabilidades”.
Todo e qualquer mago, feiticeiro, bruxo, clérigo, druida, shaman, paladino, ocultista, elementalista (…) ser capaz de usar certos poderes só porque passaram por várias situações e ganharam várias experiências ao longo dos anos, é um pouco demais para mim. Tem pessoas que ganham experiência, porém, não saem do B-A-BA. Não é porque ela sabe o B-A-BA de trás para frente que ela vai saber algo mais avançado.
Para mim, permitir que um personagem aprenda qualquer magia que seja, sem mesmo ter tido um motivo para isso, como se, do nada, o cérebro dele conseguisse aquele conhecimento, é uma péssima ideia. Quando mestro, sempre aviso aos jogadores que, se querem uma certa magia, que busquem um jeito de tentar aprender ela durante as aventuras, seja através de livros emprestados de bibliotecas, por tutores, análise de outros personagens (jogadores ou não), para poderem ter um mínimo de ideia quando forem “treinar na folga entre aventuras”.
O que vocês acham sobre magias em cenários? Elas devem ser livres para todos que buscarem aprender; devem aparecer “espontaneamente” entre as magias que o personagem conhece ou outra coisa? Deixem suas impressões nos comentários. Grande abraço e até mais \\//_
Fonte: RPG do Meste por
Sábado, li um post no Só não pode tirar 1 em que o autor, Jairo.NT, falava sobre o sistema CODA (sistema base do Senhor dos Anéis RPG) e algumas das particularidades dele. Do meio para o fim do post, ele levantou um ponto que, há tempos eu tinha conversado com outros jogadores, mas nunca tinha parado para escrever sobre: Magias e as consequências delas em um determinado cenário.
Todos sabemos que magia é um poder tremendo num universo de jogo e, se bem usada, é capaz de dar rumos totalmente diferentes para as histórias. Mas, por que, na história de vários cenários, os grandes praticantes de magia não fazem algo para evitar guerras, catástrofes ou coisa do tipo? Ou então, por que os grande vilões não tentam criar exércitos de poderosos conjuradores para colocar em prática seus planos vis?
Como o Jairo frisou bem no post dele, é como se certas possibilidades, simplesmente, não existissem durante os grandes acontecimentos do mundo. Parece que os personagens principais preferem colocar em risco a vida de um número gigantesco de pessoas, tentando atravessar um área de -30˚, a usar magia de teletransporte.
O que será que dá na cabeça deles? Será que algumas magias são tão difíceis assim, que são poucos os capazes de colocá-las em prática, com sucesso? Se for assim, por que, então, os livros de regras colocam certas magias de relativo poder em níveis baixos para ela?
Devem existir vários magos e/ou feiticeiros de 3˚ nível capazes de lançar bolas de fogo. A união de vários deles deve fazer (e fará) um estrago considerável. Aliás, mesmo que não exista tantos assim, ensinar magia a alguém, para alcançar tal nível, não deve ser difícil. Criar legiões de magos não parece tão complicado, certo?
A existência de magia em um cenário deve ser algo bem pensado, bem planejado. Mesmo algumas das magias mais simples, se usadas junto de outras magias, também simples, podem ser capazes de destronar reis (magia hipnotizar); destruir exércitos (fossos e desfiladeiros escondidos); trazer comida para cidades (desviar o leito de um rio para levar água para plantações e servir como área de pesca)…
Como podem ver, magias é algo muito poderoso, mesmo em suas formas mais básicas e simples. Imaginem com poderes grandiosos controle temporal; viagens planares/temporais; desejos; e inúmeras outras que podem existir.
Eu, particularmente, gosto de cenários que possuem magia, sim, entretanto, ela é complicada, difícil de se alcançar níveis mais poderosos, de feitos mais épicos. Gosto de cenários em que, para aprender a usar uma magia de bola de fogo, seja necessário entrar em um jornada por um pergaminho, há muito, perdido, e que vários perderam suas vidas buscando tal poder.
Claro, não precisa ser, necessariamente para uma magia de bola de fogo, mas pode ser para magias que fazem mais estrago, como teletransporte, por exemplo. “Grandes poderes requerem grandes responsabilidades”.
Todo e qualquer mago, feiticeiro, bruxo, clérigo, druida, shaman, paladino, ocultista, elementalista (…) ser capaz de usar certos poderes só porque passaram por várias situações e ganharam várias experiências ao longo dos anos, é um pouco demais para mim. Tem pessoas que ganham experiência, porém, não saem do B-A-BA. Não é porque ela sabe o B-A-BA de trás para frente que ela vai saber algo mais avançado.
Para mim, permitir que um personagem aprenda qualquer magia que seja, sem mesmo ter tido um motivo para isso, como se, do nada, o cérebro dele conseguisse aquele conhecimento, é uma péssima ideia. Quando mestro, sempre aviso aos jogadores que, se querem uma certa magia, que busquem um jeito de tentar aprender ela durante as aventuras, seja através de livros emprestados de bibliotecas, por tutores, análise de outros personagens (jogadores ou não), para poderem ter um mínimo de ideia quando forem “treinar na folga entre aventuras”.
O que vocês acham sobre magias em cenários? Elas devem ser livres para todos que buscarem aprender; devem aparecer “espontaneamente” entre as magias que o personagem conhece ou outra coisa? Deixem suas impressões nos comentários. Grande abraço e até mais \\//_
Fonte: RPG do Meste por
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